sábado, janeiro 27, 2007

Governo vende a ANA a quem construir a OTA

Soube-se hoje, que a privatização da ANA será feita em conjunto com o concurso para construção e exploração da Ota. Isto quer dizer que, quem construir o novo aeroporto ficará também com a gestão dos restantes aeroportos geridos pela ANA, entre os quais está o aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto. O prazo de concessão pode extender-se a mais de 30 anos, isto é, na prática, o aeroporto Sá Carneiro ficará fora do controlo do poder da região durante, pelo menos, 30 anos. Adivinha-se portanto que, quem tenha investido tanto dinheiro na Ota, não tendo investido nenhum no aeroporto do Porto, secundarizá este último em relação ao novo gigante, passando o aeroporto Sá Carneiro a servir como um mero alimentador da Ota.
Isto é mau não só para uma região com cerca de 4 milhões de habitantes (toda a região norte, não contando com o cada vez maior tráfego de passageiros oriundos da Galiza), mas também para todos os portugueses que, através dos seus impostos, contribuíram para a reestruturação do aeroporto Francisco Sá Carneiro, tendo-o tornado naquele que ,um estudo internacional, considera como o melhor da Europa.

10 comentários:

We Are Machines Of God disse...

Estamos, a meu ver, cada vez mais no mundo dos "tachos" e "tachinhos". Seria urgente aprovar uma "concessão" para avaliar a viabilidade dessa proposta e uma "outra" para posteriormente fazer a averiguação dos resultados obtidos pela primeira!

ALEXANDRE disse...

Mais uma teoria da conspiração... E outra contra o norte...

Dizer que esta posição do governo terá como consequência a desvitalização dos restantes aeroportos é assumir que nos próximos 30 anos teremos um mundo semelhante ao de há 10 anos atrás e não conseguiremos arranjar "avião para tanto aeroporto".

Ora o crescimento dos transportes aéreos é agora um dado irreversível, teremos nos próximos anos, a menos que se invente o teletransporte ou que o TGV alcance as velocidades de 800 km/h, um sector em alta evolução com cada vez maior oferta e maior competitividade.

Duas provas: 1. ver as encomendas da airbus e boing (os dois grandes construtores mundiais de aviões) que têm aumentado exponencialmente nos últimos anos. 2. As companhias aéreas a figurarem em nº2 na lista de encomendas de ambas construtoras são a ryanair e easyjet. (com mais de 40 aviões para 2007 cada uma)
Isto quer dizer não só que o mercado está a crescer e muito, como sobretudo que está a crescer num segmento do baixo custo que há poucos anos nem se adivinhava que existiria.

Tudo isto meus amigos levará a um aumento de oferta e procura que garantirá aviões para todos.

Quando à posição do governo em relação À ANA não me parece claro que a conclusão a tirar seja a do Miguel.

Muito pelo contrário, a admissão do sector privado na área permitirá que as regras do mercado passem a contar para este meio protegido e consequentemente a produtividade aumentará.

Não tenho dúvidas que se um aeroporto deixar de ser rentabilizado haverá quem note e de imediato o compre, faça uma gestão adequada e aumente a eficácia e a rentabilidade.

Vivó mercado
(E para não dizerem que sou um neoliberal de extrema direita devo acrescentar que tem de haver uma forte regulação do estado para garantir a segurança e justiça social. Nesta como noutras áreas) :)

Hipercubo disse...

Alex, começando pelo fim, digo-te que mesmo que um aeroporto esteja a funcionar mal, não poder ser, pura e simplesmente, comprado. Muito menos se pertencer a uma empresa que tem uma concessão garantida por 30 anos.O problema aliás, reside exactamente nesse ponto. A região norte tem um aeroporto no Porto, que a serve, mas que, em vez de ser controlado pela região, é-o por uma empresa qualquer que pertende rentabilizar ao máximo um aeroporto que acabou de construir. Eu nem duvido que, caso tudo isto vá para a frente, que o tráfego no aeroporto do Porto aumente, mas aumenta à custa de voos via Ota, ou seja, quase que acabarão os voos directos (que já são escassos à partida do Porto).
Quanto à hipótese da teoria da conspiração, esta, ao contrário de outras que tenho e que já as conheces, não preenche os requisitos. Aqui o objectivo não é prejudicar o aeroporto do Porto, este prejuízo será um acréscimo, será uma consequência do projecto.
Neste momento, a região norte possui o melhor e mais moderno aeroporto do país, aeroporto este que abrange um grande número ne habitantes, tanto em Portugal, como em Espanha. Não seria melhor para o nosso país aproveitar estas condições? Porque não investir nesse sentido?(podes dizer o que quiseres, mas não, não é isso que tem acontecido). Uma prova de que o aeroporto do Porto é rentável é o facto da Tap assumir que os lucros deste ano se devem, sobretudo, à criação de 3 novas rotas directas do Porto (uma para Nova Iorque e duas para o Brasil).
Mas se admiras tanto o livre funcionamento do mercado, estou certo que concordarás comigo que, todos lucrariam se, entidades distintas controlassem ambos os aeroportos. As taxas seriam mais competitivos e provavelmente surgiriam novos voos e rotas, ou seja, ficariamos todos a ganhar.
Quanto ao argumento do exponencial crescimento do tráfego aéreo, não vejo em que medida é que vai contra as minhas conclusões, poderá sim,ir contra a construção do aeroporto na Ota, pois como sabes, prevê-se que este tenha uma longevidade máxima de 50 anos sem possibilidade de expanção.
Não sou contra a construção de um novo aeroporto, seja na Ota, seja no Montijo, seja onde for, estou é contra a forma como estão a tentar financiar o projecto. Se permitissem, como já há muito é pedido, que fosse a própria região norte a controlar o aeroporto, por mim até podiam transformar Lisboa num aeroporto gigante...

ALEXANDRE disse...

Concordo com o facto de dever haver duas entidades reguladoras distintas. Aliás, até acho que o monopólio dos aeroportos só era possível até agora porque é o estado o grande proprietário. Pergunto-me se com a entrada do sector privado não começarão a haver problemas com a autoridade da concorrência que não pode admitir monopólios.

Espero que haja uma acção do estado para permitir a livre competição e funcionamento das leis do mercado.

Quanto a ter a região norte a decidir sobre os destinos do seu aeroporto não percebi muito bem o que queres dizer.

Quem é a região norte? Os políticos que por lá mandam? Um referendo popular para decidir que companhias entram e saem? Os empresários do norte que decidem, à revelia das leis da livre concorrência, em função dos seus interesses particulares?

Tudo isto é utópico e mau. A região norte são os seus habitantes e a forma como usarem o aeroporto definirá a rumo deste. Se a economia for aciva, se as pessoas viajarem bastante então seguramente haverá muito e mais para acontecer no Porto.
Este é o único dominio possivel para a região norte como de resto deve ser o único possível para o da Ota e restantes regiões do país.

Naturalmente que o esforço de coesão social não deve permitir que alguns aeroportos pura e simplesmente deixem de ter utilização e aí o estado deve intervir mas apenas como regulador.

Mas não acho que este risco exista de todo, repara que até algumas das companhias de baixo custo que começaram a voar de Lisboa já criaram mais rotas do Porto sem perder as de Lisboa.

O sector da aviação irá continuar a crescer e isso é bom para todos.

P.S O aeroporto do Porto é o meu aeroporto preferido. Vale a pena lá ir. A arquitectura é cuidada e muito funcional. Dos mais bonitos que já vi...

Hipercubo disse...

Alex,estou certo que concordas comigo que não teria qualquer sentido que os STCP fossem controlados a nível central. Isto não quer dizer que esta empresa seja controlada por um grupo anónimo de cidadãos do Porto, ou por uma federação de políticos do norte, absolutamente alheios ao necessário controlo por parte do estado. Quem fala nos stcp, fala na administração do porto de Leixões (o único porto com lucro no nosso país), ou nos autocarros de Coimbra, ou de Braga, de Faro, de Viseu, de onde quer que seja. Tem todo o sentido que um aeroporto que serve sobretudo as pessoas do norte, tome políticas no sentido de ir ao encontro das necessidades destas pessoas. Acontece que não é isso que se passa neste momento. Face ao estado das coisas eu nem exigiria que fosse controlado em absoluto por uma empresa sediada no norte, com gestores que vivem no norte e com representantes políticos eleitos por cidadãos do norte, peço apenas que, por exemplo, as juntas metropolitanas do Minho, Porto e Aveiro (as mais representativas da região) tivessem assento num qualquer órgão de decisão no que ao aeroporto Francisco Sá Carneiro diz respeito. Será assim tão difícil de fazer? será assim tão lesivo para o nosso país?
Acredito que seja lesivo para o valor da ANA. Receberá mais contrapartidas quem "oferecer" uma empresa que controla o aeroporto do Porto do que uma que não o faz, assim e durante os próximos 30 anos, a região norte continuará a ter um aeroporto que satisfaz não os seus interesses, mas os interesses que uma qualquer empresa, sediada num qualquer local e gerida por um qualquer gestor.
Espero ter sido perceptível...

Unknown disse...

Não creio que o problema seja esse de o Aeroporto Sá Carneiro venha a ser gerido como um aeroporto múnicipal ou regional, mas antes o facto da ANA ser mesmo privatizada.

Se existe interesse em adquirir a ANA por privados é porque efectivamente pode faze-los ganhar de forma clara em algum lado. Resta descortinar onde.

O Sá Carneiro tornou-se algo mais do que um municipal devido sobretudo ao excesso de tráfego na Portela. (naturalmente que a necessidade operou seguidamente uma melhor gestão deste recurso recentemente redescoberto e renovado)

E isto passou-se precisamente com outros aeroportos nos paises da U.E.

Reparem que o Porto dista apenas 300km de Lisboa! Os 3 aeroportos de Paris distam cerca entre si distâncias entre 250km e 80km. E os voos directos internacionais para outras cidades começam normalmente por incapacidades de gestão, no aeroporto principal, do aumento de trafego.

Os de Nova York distam entre si, salvo erro, 260km e 120Km.
Boston tem o seu Aeroporto a 120km do limite da cidade.

A cobertura que eles efectuam é relactiva a uma área semenhante à àrea coberta por Portela e Sá Carneiro em conjunto.

O que está mal é o facto de cada sistema de transportes não se articular com os restantes, fazendo-se assim investimentos redundantes, tornando a cobertura fraca e ineficáz.

Basta ver que a Portela não têm ainda uma ligação à rede de Metropolitano e só com a EXPO uma estação de Comboios fora feita próxima, mas ainda assim distante.

O Metro do Porto não previu nos seus projectos iniciais uma ligação ao Sá Carneiro!!! (para mim, e se calhar o problema é esse se só para mim, o projecto devia ter começado no Sá Carneiro, ligando à mais próxima estação ferroviaria)

Não existe qualquer ligação directa com a rede viária entre os dois, e as cidades do Centro e do interior não estão assim articuladas.

Os próprios portos (Leixões, Matosinhos ect) ficam de fora dessas ligações.

Não ponho em causa a necessidade de um novo aeroporto. Mas confesso que nunca faria na Ota.

Com menos dinheiro convertia antes e mais depressa a base próxima de Viseu e Coimbra com menos custos e sobretudo fora de uma área de reserva natural e zona de aluvião!

Convertia com o restante dinheiro a rede de transportes numa verdadeira rede.

Sobretudo ao nível da rede ferroviaria! (Viseu que apresentou na última década o maior crescimento industrial fora dos bipolos Porto Lisboa, não é coberta por essa rede e as ligações viárias... basta lembrar onde é que fica a mais famosa estrada da morte portuguesa)

Que para distâncias inferiores a 1000km é a mais eficaz, economicamente e ecologicamente falando. Podendo transportar um maior volume de mercadorias e num espaço de tempo aceitavel.

E reparem se a ANA gera lucros, esses serão necessários para requalificar aumentos capacidade, condições, sistemas ect. dos aeroportos já existentes.

Isto tudo é um sintoma dos verdadeiros causadores do problema económico Português. A ausência de uma verdeira gestão nacional, com visão global e não baseada em regionalismos, que atrofiaram a ecónomia ao não dota-la de uma boa rede de transportes. (o défice da função pública portuguesa deve-se em 70% na gestão múnicipal - dados do relatorio da OCDE em 2005)
O Centralismo é um caso especifico de gestão regionalista, onde a região beneficiada por acaso é a da capital.

A gestão per si é facil, o que é dificil é a gestão dos próprios interesses individuais dos nossos recurso humanos.

Hipercubo disse...

João, são tantos os pontos nos quais estou em desacordo contigo que não os vou sequer enumerar neste comentário...Acho que deves rever essas tuas informações. Vou referir-me apenas aquelas que eu sei. Em relação a Boston o único aeroporto internacional que existe na cidade é o Logan international airport que fica dentro da própria cidade. Existem, pelo que sei, mais três aeroportos nos limites da cidade, mas até há pouco tempo eram só para voos domésticos. Existem também alguns pequenos aeroportos na periferia, mas nunca a mais de 50 km. A mais de 120 km ficavam já fora do estado de massachusetts. Em relação ao metro do Porto, contrariamente ao que disseste, desde o início que foi pensada uma linha que ligasse o aeroporto à cidade, tanto é que essa linha existe actualmente, é a linha violenta e põe-te no centro da cidade em cerca de 30 min, uma boa alternativa para ti. O Aeroporto Francisco Sá Carneiro é aquele, de todos os aeroportos costeiros da península ibérica aquele que tem a área de incidência mais povoada, possuíndo como tal um grande potêncial de evolução. Ao contrário do que dizes não foi pela saturação do aeroporto da Portela que o Sá Carneiro aumentou de passageiros, aliás, face à disparidade de oferta são muito frequentes os passageiros do norte do país na Portela e pouquíssimos os do sul do país no Sá Carneiro, tendo vindo estes últimos a aumentar ligeiramente apenas devido ao aparecimento de Low costs que só partem do Porto...

Hipercubo disse...

Só mais uma coisa que me esqueci de dizer... Através da sua ligação com o metro podes ir do Sá Carneiro à estação de Campanhã muito rapidamente. Existe também uma ligação directa, em auto-estrada, entre o porto de Leixões e o aeroporto Francisco Sá Carneiro, estou a falar da VRI (via regional interna. O Aeroporto tb está ligado à A28 através do IC24 (tudo auto-estradas) que a ligam através da VCI à A1, ou através da VRI A3 e depois A1 via Freixo. Como sabes através da A1 vais a Coimbra, por exemplo, o que significa que o aeroporto do Porto está ligado por auto-estrada à cidade de Coimbra, assim como o está às cidade de Braga, Viseu e Vila Real(A3 A25 e A4 respectivamente). Como vês as ligações existem, o potêncial está lá à espera de ser utilizado ao máximo...às vezes falta é a vontade e o pensamento estratégico na dinamização da região. Não faz sentido, a meu ver, que determinadas estratégias de âmbito regional sejam decididas a nível central por pessoas que desconhyecem profundamente a realidade da região.

Unknown disse...

"...desde o início que foi pensada uma linha que ligasse o aeroporto à cidade..."

Se assim fosse o projecto inícial teria de o ter tido referido,confesso que não vi o documento em pessoa mas lembro-me de ver o desenho no DN há já largos anos e não estáva lá. Informação errada do jornal talvés.
Em relação ao Aeroporto de Boston tens razão confundi com o múnicipal, se bem que no caso dos de Paris tenho a certesa pois já aterrei em todos e andei de mapas na mão na altura e foi um francês que me chamou atenção para esse facto (antes tinha a ideia que eram todos muito próximos).

"...Como vês as ligações existem, o potêncial está lá à espera de ser utilizado ao máximo...às vezes falta é a vontade e o pensamento estratégico na dinamização da região."

Sem dúvida que existem ligações, mas achas mesmo que essas ligações estão coordenadas (bem coordenadas) com todas as redes de transportes?
Até teres o terminal de metro pronto no Sá Carneiro eu lembro-me que não era assim simples como dizes aceder à estação de Campanhã.
E esta ligação de metro (Campanhã- Sá Carneiro) foi das últimas ou mais recentes a ser feita, o que diz muito da vontade de a fazer ou da prioridade que os Gestores da Metro Porto deram a esta linha.
Aliás toda a confusão que reinou (ainda reina) na discussão das Áreas Metropolitanas é disso exemplo. Cada qual (naturalmente)puxa pela sua sardinha, estando cagando-se se isso interessa mesmo ou não ao pais. As ligações que referes nunca estiveram integradas num plano de ligações nacionais desde do início, isso foi adaptado mais tarde. Foram feitas apenas por uma clara e gritante necessidade mas numa prespectiva eleitoralista.

Eu nem vou pegar no que se passa no Metro Mondego e nas Áreas Metropolitanas de Coimbra e Aveiro.

Por exemplo temos traçados de vias rodoviárias sem sentido, que foram dadas prioridades em detrimentos outras prioritárias, onde o volume de tráfego sempre foi e continua a ser superior.

"O Aeroporto Francisco Sá Carneiro é aquele, de todos os aeroportos costeiros da península ibérica aquele que tem a área de incidência mais povoada, possuíndo como tal um grande potêncial de evolução. Ao contrário do que dizes não foi pela saturação do aeroporto da Portela que o Sá Carneiro aumentou de passageiros..."

Se calhar devia ter contextualisado melhor... Mas corrige-me se estou enganado...
A Portela foi o 1º Aeroporto a ser construido! Estou errado?

Quando o Sá Carneiro foi construido o que era? Lembras-te?

E porque é que foi decidido pelo poder central reformar e renovar o Sá Carneiro?

Foi só pelos passageiros serem do Porto? Ou foi pelo facto da Portela já não comportar o volume e ser mais vantajoso investir num remodelamento do que já existia no Porto? (lembro-me que muitos queriam investir na Portela mas acabou por ser mais barato fazer como foi feito e tb rendeu uns valentes votos. Um dois em um)

Aliás o caso de Fáro foi muito semelhante ao do Porto. Não foi só pelos passageiros que se dirigiam para lá. Já existia a base e era mais barato investir num aumento em Faro do que na Portela (que até já se encontrava em obras de ampliação) para depois fazer ligações domésticas.
Basta dizer que em cerca de 20 anos de frequentes viagens pela Portela, raras vezes apanhei o aeroporto sem estar em obras de ampliação. Todas as previsões de aumento sempre foram ultrapassadas em relação ao tráfego aéreo.

E já agora se as redes que referiste são tão boas, então porque é que a maioria das mercadorias têm custos de transporte tão elevados em Portugal?


Umas das grande forças da ecónomia Espanhola e Alemã é a boa rede ferroviária que possuem, bem interligada aos seus portos e aeroportos assim como estradas. As redes completam-se! E a própria fluidez do trânsito de pessoas e mercadorias é um testemunho a isso.

E Quando eu falo da gestão local e central tb acho que não percebeste o sentido do que disse.

"...pensamento estratégico na dinamização da região."

De que é que pensas que estou a falar, é disto mesmo que referiste.
O problema é que não pode existir pensamento estratégico na dinamização da região sem contextualiza-lo numa estratégia nacional.

Aqueles que detêm o conhecimento da região são normalmente os primeiros a criar ruido e cacafonia. Perdendo-se rapidadmente a noção da realidade. (repara como fez diferença a mudança do Fernando Gomes para o Rui Rio)
Cada região é egocentrica no momento da decisão e discussão e naturalmente que quando passa-se à decisão ao nível do poder central já não será possivel, como eu disse antes, fazer uma boa gestão dos próprios interesses individuais dos nossos recurso humanos.

E ainda afirmo o que é importante; é verificar porque é que é tão apetecivel a consórcios privados a ANA.

Hipercubo disse...

A ANA interessa neste momento aos privados porque será ela a concessionária do novo aeroporto, só isso...

para não dizerem que eu sou faxioso, aqui vai um artigo que contradiz aquilo que eu digo no post

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=779244