domingo, dezembro 18, 2011
Os planos de Passos Coelho para o país
Quando o primeiro ministro de um país com um dos piores níveis de ensino da Europa, sugere a profissionais qualificados que abandonem o país, a dúvida que se nos afigura não é sobre quais são os seus planos para a nação, mas antes se tais planos existem...
quinta-feira, dezembro 01, 2011
domingo, novembro 27, 2011
Democracia
A democracia é um conceito que confunde muita gente.
Primeiro, porque é usada como sinónimo de muitas outras coisas. Não é incomum ouvir comentários de pessoas indignadas com uma alegada injustiça dizerem - Mas isto é ou não é uma democracia!?.
Segundo porque, na realidade, apesar do povo escolher, raramente as coisas acontecem conforme o mesmo esperava. Os políticos tendem a lembrar-se de quem os elegeu no momento que antecede as eleições, sendo atacados recorrentemente por um estado de amnésia que normalmente cessa apenas na véspera de novas eleições.. Entretanto, os grandes lobbys definem as preocupações dos governos. Tudo isto associado a eventuais manipulações eleitorais fizeram um dia alguém dizer que - "(...)democracy is the worst form of government except all those other forms that have been tried from time to time." (W.Churchill, 1947), talvez porque, apesar de tudo, ainda é a generalidade da população que escolhe quem a representa.
Confusos ou não com o conceito, os líderes europeus têm vindo a sentir-se profundamente incomodados com a democracia. Começando na Grécia e acabando em Itália, primeiros ministros democraticamente eleitos foram substituídos por tecnocratas que dão garantias à "Europa" que as coisas sejam feitas de determinada maneira. No caso grego, acrescenta-se o detalhe de ter sido a solução de devolver ao povo uma decisão, através de um referendo, que levou à queda de Papandreou. A decisão do povo é portanto soberana, desde que não colida com os interesses instalados...
Primeiro, porque é usada como sinónimo de muitas outras coisas. Não é incomum ouvir comentários de pessoas indignadas com uma alegada injustiça dizerem - Mas isto é ou não é uma democracia!?.
Segundo porque, na realidade, apesar do povo escolher, raramente as coisas acontecem conforme o mesmo esperava. Os políticos tendem a lembrar-se de quem os elegeu no momento que antecede as eleições, sendo atacados recorrentemente por um estado de amnésia que normalmente cessa apenas na véspera de novas eleições.. Entretanto, os grandes lobbys definem as preocupações dos governos. Tudo isto associado a eventuais manipulações eleitorais fizeram um dia alguém dizer que - "(...)democracy is the worst form of government except all those other forms that have been tried from time to time." (W.Churchill, 1947), talvez porque, apesar de tudo, ainda é a generalidade da população que escolhe quem a representa.
Confusos ou não com o conceito, os líderes europeus têm vindo a sentir-se profundamente incomodados com a democracia. Começando na Grécia e acabando em Itália, primeiros ministros democraticamente eleitos foram substituídos por tecnocratas que dão garantias à "Europa" que as coisas sejam feitas de determinada maneira. No caso grego, acrescenta-se o detalhe de ter sido a solução de devolver ao povo uma decisão, através de um referendo, que levou à queda de Papandreou. A decisão do povo é portanto soberana, desde que não colida com os interesses instalados...
terça-feira, novembro 15, 2011
quinta-feira, novembro 10, 2011
O Robot
quarta-feira, novembro 09, 2011
terça-feira, novembro 08, 2011
Nunca Antero fez tanto sentido...
O Palácio da Ventura
Sonho que sou um cavaleiro andante.
Por desertos, por sóis, por noite escura,
Paladino do amor, busca anelante
O palácio encantado da Ventura!
Mas já desmaio, exausto e vacilante,
Quebrada a espada já, rota a armadura...
E eis que súbito o avisto, fulgurante
Na sua pompa e aérea formusura!
Com grandes golpes bato à porta e brado:
Eu sou o Vagabundo, o Deserdado...
Abri-vos, portas d'ouro, ante meus ais!
Abrem-se as portas d'ouro, com fragor...
Mas dentro encontro só, cheio de dor,
Silêncio e escuridão -- e nada mais!
Antero de Quental
Sonho que sou um cavaleiro andante.
Por desertos, por sóis, por noite escura,
Paladino do amor, busca anelante
O palácio encantado da Ventura!
Mas já desmaio, exausto e vacilante,
Quebrada a espada já, rota a armadura...
E eis que súbito o avisto, fulgurante
Na sua pompa e aérea formusura!
Com grandes golpes bato à porta e brado:
Eu sou o Vagabundo, o Deserdado...
Abri-vos, portas d'ouro, ante meus ais!
Abrem-se as portas d'ouro, com fragor...
Mas dentro encontro só, cheio de dor,
Silêncio e escuridão -- e nada mais!
Antero de Quental
segunda-feira, novembro 07, 2011
A Inevitabilidade...
Quanto tempo durará o discurso da inevitabilidade?
Quanto tempo durará a compreendermos toda a falaciosidade nele compreendida?
Por quanto tempo seremos nós a pagar a recapitalização de bancos que, ainda que recapitalizados não distribuem o capital (sob a forma de empréstimos) pelos cidadãos e pequenos empresários verdadeiramente dinamizadores da economia e criadores de emprego?
Por quanto tempo o sustento dos escandalosamente ricos será feito pelos pobres e remediados?
Quanto tempo levará a perder a vergonha de ser humano?...
Será que alguma vez desaparecerá?
sexta-feira, novembro 04, 2011
O Poder do Voto em branco
É bem provável que na manhã de domingo passado, o candidato German Antonio Londoño Roldan cantasse vitória ainda antes de abrirem as urnas. Afinal, o seu nome era o único que constava no boletim de voto nas eleições municipais de Bello, uma pequena cidade no Noroeste da Colômbia. Mas, mesmo assim, o político conservador não foi eleito. Perdeu para o voto em branco.
quinta-feira, novembro 03, 2011
Mercados...
O "mercado" é um monstro incontrolável, comparável a uma multidão em fúria... Não sabemos como, nem porque vai reagir e será muito provavelmente a causa do colapso do próprio sistema que o mantém...
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