O «ranking» hoje divulgado, da rede Universia, engloba cerca de 750 universidades e institutos de investigação de dez países ibero-americanos. Os dados são relativos ao ano de 2005, surgindo no primeiro lugar o CSIC de Madrid, seguido pela Universidade de São Paulo e a Universidade Nacional Autónoma do México.
Na lista relativa aos dados agregados de produção científica realizada entre 1990 e 2005 a Universidade do Porto é também a instituição portuguesa melhor classificada, mas situava-se no 20.º lugar.
No «ranking» de 2005 surge ainda a Universidade de Coimbra (33.ª), Universidade Nova de Lisboa (39.ª) e Universidade do Minho (61.ª).
Na produção científica por áreas, o melhor desempenho da Universidade do Porto foi obtido em Tecnologia Química (3.º lugar), seguindo-se Engenharia Mecânica, Naval e Aeronáutica (4.º) e Ciências da Computação e Tecnologia Informática (7.º).
Marques dos Santos tem como próxima meta conseguir colocar a Universidade do Porto no «ranking» das 100 melhores universidades europeias até 2011, ano em que a instituição completa um século de existência. O reitor considera que os «rankings» não devem ser um “objectivo por si só, mas são um estímulo ao desenvolvimento, até porque têm influência na atracção de estudantes e na captação de recursos”.
O reitor Marques dos Santos falava após ter assistido, esta manhã, à concessão de financiamento, no âmbito do Programa Gulbenkian de Apoio à Investigação na Fronteira das Ciências da Vida, ao investigador Hélder Maiato do Instituto de Biologia Molecular e Celular da Universidade do Porto.
O financiamento em causa, destina-se a um projecto sobre a aplicação da microcirurgia laser para o estudo dos mecanismos de produção de força, responsáveis pelo movimentos dos cromossomas durante a divisão celular, processo cujos erros conduzem a situações graves como a síndrome de Down (trissomia 21) e diversos tipos de cancro.
in Expresso Online
Ai se o Rendas sabe disto...
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